Fácil A pé Autoguiado Museu
Descubra as maravilhas de Manaus em um passeio a pé por seu charmoso centro histórico. Explore a cidade de forma autoguiada, começando por suas ruas que respiram história e cultura. Caminhe por avenidas icônicas e se deixe encantar pelas arquiteturas marcantes que refletem o rico passado da cidade.
Visite museus que oferecem um mergulho profundo na cultura amazônica, com exposições que vão desde o período pré-colonial até a contemporaneidade. Não deixe de conferir as galerias de arte que destacam artistas locais e nacionais, proporcionando uma nova perspectiva sobre a arte brasileira.
Além disso, aproveite para relaxar em bibliotecas acolhedoras ou desfrutar de momentos ao ar livre em praças e mirantes que oferecem vistas deslumbrantes da cidade.
Esses passeios são uma excelente maneira de conhecer Manaus de forma econômica, vivenciando suas belezas culturais e históricas de maneira única.
VISITA AO TEATRO AMAZONAS
"Principal símbolo cultural e arquitetônico do Estado, o Teatro Amazonas, localizado no Largo de São Sebastião, no Centro de Manaus, mantém viva boa parte da história do ciclo da borracha, época áurea da capital amazonense. Inaugurado no dia 31 de dezembro de 1896, o Teatro surpreende e encanta pela imponência.
Tombado
como Patrimônio Histórico Nacional em 1966, o Teatro Amazonas preserva parte da
arquitetura e decoração originais. O estilo arquitetônico é renascentista, com
detalhes ecléticos. Na área externa, a famosa cúpula chama a atenção pela
exuberância, composta por 36 mil peças nas cores da bandeira brasileira,
importadas da Alsácia, na França. A maior parte do material usado na construção
do teatro foi importada da Europa: as paredes de aço de Glasgow, na Escócia; os
198 lustres e o mármore de Carrara das escadas, estátuas e colunas, são da
Itália.
O salão de
espetáculos tem capacidade para 684 pessoas, distribuídas entre a plateia e
três pavimentos de camarotes. Impossível não ficar hipnotizado com o teto
côncavo, no qual estão quatro telas pintadas em Paris pela tradicional Casa
Carpezot. As telas representam música, dança, tragédia e ópera. Esta última,
uma homenagem ao compositor brasileiro Carlos Gomes. Ao centro, um majestoso
lustre de bronze francês. Também não passam despercebidas as máscaras nas
colunas da plateia, que homenageiam compositores e dramaturgos, entre eles,
Aristophanes, Molière, Rossini, Mozart e Verdi.
O Pano de
Boca do Teatro Amazonas é outra raridade. Foi confeccionado em 1894, pelo
artista brasileiro Crispim do Amaral, e descreve o encontro dos rios Negro e
Solimões.
No Salão
Nobre, onde aconteciam os grandes eventos sociais da época, destaca-se a
pintura do teto feita por Domenico de Angelis, em 1899, e que foi batizada de
“A glorificação das Bellas Artes da Amazônia”.
Museu – A
mais importante casa de espetáculos do Amazonas tem, ainda, um museu com peças
que ajudam a contar sua história, como as maquetes de óperas do compositor
alemão Richard Wagner, concebidas pelo designer e cenógrafo inglês Ashley
Martin-Davis, para as montagens do ciclo do “Anel do Nibelungo” em diferentes
edições do Festival Amazonas de Ópera (FAO). São oito obras que estão expostas
no segundo pavimento.
O bailarino
amazonense Marcelo Mourão Gomes tem um espaço especial no museu, onde estão
expostas, entre muitos outros itens, as sapatilhas com as quais se apresentou
pela primeira vez no Teatro Amazonas, em 1999, com o espetáculo “Marcelo Mourão
dança na floresta”. No quesito sapatilhas, também estão em exposição as de
Mikhail Baryshnikov e Ana Laguna, que apresentaram o espetáculo “Três solos e
um dueto”, em 2010; e de Margot Fonteyn, que esteve no Teatro Amazonas em
1975, com o The Royal Ballet.
Espetáculos
– Também já passaram pelo palco do Teatro Amazonas muitos outros artistas
internacionais, entre eles, o tenor José Carreras, Roger Waters, as bandas
Spice Girls e The White Stripes; assim como os brasileiros Heitor Villa-Lobos,
Milton Nascimento, Ana Botafogo e Bibi Ferreira.
Atualmente,
é o palco de grandes eventos realizados pela Secretaria de Estado de Cultura e
Economia Criativa, como o Festival Amazonas de Ópera e os festivais de Dança e
Teatro; de espetáculos eruditos apresentados pelos corpos artísticos estatais;
e também populares, beneficiando artistas locais de diversos gêneros."
Fonte:
cultura.am.gov.br
LARGO DO SÃO SEBASTIÃO
"Localizado no centro histórico de Manaus, o Centro Cultural Largo de São Sebastião é um dos pontos turísticos mais procurados da capital amazonense. Bares, museus, casarões antigos e apresentações artísticas são as principais atrações do local, que compreende toda a área do entorno da Praça de São Sebastião.
No local,
fica a Igreja de São Sebastião, construída em 1888, e o Teatro Amazonas,
patrimônio histórico e cartão postal da cidade, inaugurado em 1896. Na Praça de
São Sebastião – de onde se vê a igreja e o teatro –, fica, ao centro, o famoso
Monumento à Abertura dos Portos, do escultor italiano Domenico de Angelis. A
calçada da praça faz parte de um conjunto de obras viabilizado pelos magnatas
da época áurea da borracha, no Amazonas. O passeio foi inaugurado em 1901, com
ladrilhos portugueses.
O Largo de
São Sebastião abriga importantes atividades culturais, relacionadas aos eventos
promovidos pelo Estado, como os festivais, festas carnavalescas, shows de
música, de dança, espetáculos natalinos, além de exposições que ocorrem na
Galeria do Largo, que também funciona no local."
Fonte:
cultura.am.gov.br
CASA DE
ARTES
"A Casa das
Artes foi inaugurada em 21 de setembro de 2004, com o objetivo de oferecer
múltiplas atividades culturais para a sociedade, valorizando e criando
produções artísticas espontâneas, em quatro salas.
O espaço
funciona em uma das casas mais antigas do Largo de São Sebastião. Nela, morou
por mais de 40 anos o Dr. Thaumaturgo de Albuquerque Sapha, advogado,
procurador federal e delegado do Instituto de Aposentadoria e Pensão dos
Industriários (IAPI).
Na Casa das
Artes, funciona a administração do Centro Cultural Largo de São Sebastião. O
espaço também recebe exposições temporárias."
Fonte:
cultura.am.gov.br
GALERIA
DO LARGO
"O Centro de
Artes Visuais Galeria do Largo foi criado visando receber exposições de
diferentes artistas, da capital e interior, relacionados às artes visuais,
englobando a arte clássica, urbana e contemporânea.
Foi
inaugurado no dia 4 de novembro de 2005, durante o “2° Amazonas Film Festival”,
quando ocorreu, no local, uma exposição de cartazes de filmes históricos do
cinema nacional.
O imóvel
pertenceu à família Mattos Areosa. Residiu, no local, o governador do Estado do
Amazonas, Danilo Duarte de Mattos Areosa, em 1942. Já no ano de 1957, foi
residência do Sr. Newton de Menezes Vieiralves, que ocupou vários cargos
públicos na cidade de Manaus, como o de secretário de Fazenda, secretário da
Justiça, secretário de Planejamento e procurador Geral de Justiça. Em 1985, o
espaço passou a ser de propriedade da Construtora Rayol, cuja sede funcionou no
local até meados de 2005.
A partir de
então, inserido ao projeto de revitalização do Largo de São Sebastião, pelo
Governo do Estado, passou a funcionar como Centro de Artes Visuais Galeria do
Largo – um local de referência da arte contemporânea."
Fonte:
cultura.am.gov.br
CENTRO
CULTURAL PALÁCIO DA JUSTIÇA.
"O Centro
Cultural Palácio da Justiça (CCPJ) é patrimônio cultural do Amazonas, aberto à
visitação pública e, também, à promoção das artes, por meio de exposições,
espetáculos musicais, teatro, cinema e apresentação de palestras.
A obra
centenária foi concluída no início do século XX para abrigar o Poder
Judiciário. Sua inauguração foi realizada em 21 de abril de 1900. É um dos
principais exemplares da arquitetura clássica do período áureo da economia da
borracha e suas linhas estruturais seguem o estilo renascentista.
O prédio
foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Amazonas em
1980. Os nomes dados às salas que o compõe homenageiam personalidades ligadas à
sua implantação e ao Poder Judiciário.
O Palácio
possui portões de ferro fundido importados de Glasgow, na Escócia, e calçada e
escadarias em pedra de Liós, de Lisboa. O teto do hall é revestido em estuques
com paredes em imitação de mármore. A imponente escada principal tem
guarda-corpo metálico, com arcos dourados com seis hermas ou cariátides,
importadas de Lisboa. O piso do hall é de ladrilhos hidráulicos. O segundo
andar é decorado com balaustradas, óculos, tetos recobertos com estuques,
colunas, cartelas e paredes marmorizadas, piso de madeira (acapu e
pau-amarelo).
A mobília é
centenária e destaca-se o relógio do tipo carrilhão, da década de 1920, com
estrutura de jacarandá baiano e maquinário suíço. Tem também mesa feita de
mogno, conjunto de mesas, cadeiras e espelho que vieram da última restauração,
em 2002, além de móveis modernos, do funcionamento do Poder Judiciário até 2006
e lustre original feito de bronze e cristais."
Fonte:
cultura.am.gov.br
CENTRO
CULTURAL PALÁCIO RIO NEGRO
"O Centro
Cultural Palácio Rio Negro (CCPRN) foi construído em 1903, no estilo eclético
para ser residência particular de um abastado comerciante da borracha, o alemão
Karl Waldemar Scholz. É um dos prédios mais emblemáticos desse período, que
marcou a economia do Estado.
O local
funcionou como sede do Governo e, em 3 de outubro de 1980, foi tombado como
Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Amazonas. Ao longo dos anos, foi
reformado, restaurado, adaptado, e em virtude de sua beleza arquitetônica e
relevância histórica, foi transformado em Centro Cultural.
O Palácio
Rio Negro conta com salões para recitais, exposições, lançamento de livros e
diversas atividades culturais. O espaço mantém, ainda, um gabinete de despachos
para o governador e a agenda aberta para atos oficiais, quando necessário.
Acervo: 228
peças"
Fonte:
cultura.am.gov.br
CENTRO
CULTURAL USINA CHAMINÉ
"O prédio do
Centro Cultural Usina Chaminé foi construído em 1910, pela empresa inglesa
Manaós Improvements, concessionária de serviços de saneamento, com a finalidade
de ser uma usina de tratamento de esgotos da cidade. Em 1988, a edificação foi
tombada como monumento histórico do Amazonas e, em 1993, reformada, passando a
funcionar como Centro de Artes Chaminé, abrigando ainda a Pinacoteca do
Estado.
Com
características neo-renascentistas, o espaço possui uma chaminé de 24 metros
construída com tijolos compactos refratários, coroada por um chapecó em ferro
moldado. Em 2002, o prédio recebeu nova reforma, passando a se chamar Usina
Chaminé, sendo reaberto como uma das ações do Programa de Preservação da
Natureza da Memória Cultural e Histórica do Amazonas.
O Usina
Chaminé contempla sala de ensaio do Balé Folclórico do Amazonas, Laboratório de
Arqueologia Alfredo Mendonça, sala Jerusa Mustafa, destinada a exposições de
artes visuais itinerantes, além de uma reserva técnica e exposição de artefatos
arqueológicos."
Fonte:
cultura.am.gov.br
CENTRO
CULTURAL DOS POVOS DA AMAZÔNIA
"Inaugurado
em 21 de maio de 2007, o Centro Cultural dos Povos da Amazônia (CCPA) é um
espaço que visa valorizar, fomentar e disseminar as informações sobre os países
da Amazônia Continental, formada por Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador,
Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e a Guiana Francesa. Para além de sua
temática, é um local para acolher as expressões artísticas e científicas.
O
CCPA disponibiliza à população algumas áreas para eventos e convenções. Dentre
elas está o Espaço Rio Amazonas, uma plenária oval que possui em seu centro uma
Cúpula de Projeções. Este espaço possui 36 lugares fixos e pode atingir uma
plateia de até 250 lugares. Outra área de eventos é o Auditório Gabriel Gentil
com capacidade para 70 pessoas sentadas, com projeção e sonorização ambiente. O
equipamento cultural conta ainda, em sua área externa, com uma ampla Arena de
Espetáculos projetada para receber 17 mil pessoas sentadas e um Hall que pode
ser utilizado em diversas tipologias de eventos.
O complexo
cultural disponibiliza acesso à pesquisa, por meio dos acervos localizados no
Memorial e Biblioteca Mário Ypiranga Monteiro, Biblioteca Arthur Reis, e no
Centro de Documentação e Memória da Amazônia. O Memorial e Biblioteca Mário
Ypiranga Monteiro conta com 15 mil volumes. O acervo do escritor que dá nome ao
local, é constituído de obras raras, coleções especiais e livros de sua autoria
nas áreas de geografia da amazônia, cultura popular e folclore. A Biblioteca
Arthur Reis é composta por títulos da biblioteca pessoal do ex-governador com
cerca de 21 mil exemplares, com temática voltada para Direito, Economia, entre
outras.
O visitante
é recebido pelos condutores culturais bilíngues, que conduzem a visita através
das diversas exposições de fotografia, cultura dos povos tradicionais, obras de
arte e cultura popular. Integrando esse roteiro temos ainda, o Museu do Homem
do Norte (Muhno), que possui um acervo de 4.116 peças. Neste acervo temos a
rica Coleção Noel Nutels, médico sanitarista que se dedicou ao trabalho junto
aos povos indígenas no Parque do Xingu. Nas dependências do Muhno temos o Cine
Silvino Santos de arquitetura arrojada, e que homenageia o reconhecido cineasta
português que levou as primeiras imagens da Amazônia para a Europa. Nele são
exibidos diariamente documentários e filmes sobre o universo amazônico.
No mezanino
que pode ser visto do hall, temos a Passarela dos Arcos, que é a exposição
emblemática do CCPA, pois representa através de imagens, os povos tradicionais
das diversas etnias dos nove países integrantes do bioma amazônico, trazendo as
informações básicas deles e também dos povos que os representam.
Em sua área
externa, o visitante pode admirar os murais de grafite de Raiz Campos e Chermie
Ferreira, além de possuirmos espaços gastronômicos para café da manhã e almoço,
finalizando com a Galeria de Arte Manart, também responsável por ampliar a
visibilidade dos artistas locais desenvolvendo estampas inspiradas em obras de
arte."
Fonte:
cultura.am.gov.br
BANCA BIBLIOTECA FARIAS DE CARVALHO
"A Banca Biblioteca “Farias de Carvalho” conta com acervo de 1.500 livros de literatura regional e temática diversa, para consulta local e empréstimo, ambiente climatizado, mesas e cadeiras localizadas na parte externa para a comodidade do leitor, além de programação mensal para troca de livros entre a Banca e a comunidade em geral.
O projeto busca democratizar a leitura na comunidade por
meio de ações que visam facilitar o acesso ao livro e a leitura; oferecer
espaço para pesquisa de temáticas regionais a divulgação da importância do
hábito de ler na formação, do conhecimento e do prazer que os livros
proporcionam."
Fonte:
cultura.am.gov.br
MUSEU CASA EDUARDO RIBEIRO
"O Museu Casa Eduardo Ribeiro, antiga residência do
ex-governador do Amazonas, Eduardo Gonçalves Ribeiro, apresenta exposição
permanente de mobiliário residencial de época, objetos de uso pessoal e de arte
que procuram recriar o modo de vida do final do século 19 e início do século
20, época em que ele viveu.
Salas e aposentos tomam o nome de fatos e personagens
considerados relevantes na vida de Eduardo Ribeiro e de seus antigos
proprietários. Há também um acervo textual composto por documentos
digitalizados de caráter pessoal e profissional.
O museu foi inaugurado em 18 de março de 2010, com a
proposta de recuperar a história pessoal, militar e administrativa do
maranhense, considerado o grande transformador da capital amazonense.
Após a morte de Eduardo Ribeiro, tornou-se propriedade
particular, sendo adquirido pelo Governo da União Federal, em 1961. Em 2002,
foi cedido ao Estado por meio de comodato, para os fins específicos de
recuperação da memória da cidade."
Fonte:
cultura.am.gov.br
MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DO AMAZONAS
"O Museu da Imagem e do Som do Amazonas (Misam) foi
inaugurado em 6 de novembro de 2000 e guarda um vasto acervo de materiais
audiovisuais relacionados a temas gerais e regionais.
Os acervos Museológicos apresentam equipamentos de
fotografia, cinema, música, televisão e rádio, dentre outros, além de peças de
mobiliários. Na parte dos acervos iconográficos, encontram-se fotografias em
papel, negativos e diapositivos em acetato e vidro, fotografias digitais em
CD-R e DVD-R, coleção de selos e cartões postais.
Livros, catálogos, jornais e revistas, partituras musicais,
cartazes institucionais, pôsteres de cinema, impressos e manuscritos compõem os
acervos bibliográficos e arquivísticos.
Nos acervos audiovisuais e multimídia podem ser encontrados
filmes/documentos em DVD, Blu ray, fitas de vídeo e película, música em CD,
discos de vinil, fitas cassete, DVD e fitas de vídeo."
Fonte:
cultura.am.gov.br
MUSEU DE NUMISMÁTICA BERNARDO RAMOS
"Moedas, medalhas, cédulas, condecorações, selos,
cartões-postais, fichas telefônicas, quadros, máquinas registradoras, máquinas
de somar, fotografias, documentos e uma pequena biblioteca especializada, fazem
parte do acervo do Museu de Numismática Bernardo Ramos. O Museu possui mais de
35 mil peças.
Apresenta, ainda, vitrines com peças originais de todos os
continentes, percorrendo a Idade Antiga, Média e Contemporânea, com
referenciais de usos, costumes, política, economia, soberanias e cenas do
cotidiano.
O acervo foi organizado pelo comerciante, pesquisador,
autodidata e cientista amazonense Bernardo d´Azevedo da Silva Ramos, no final
do século XIX. Em 6 de outubro de 1899, a coleção foi adquirida pelo Estado
através da Lei n° 296."
Fonte:
cultura.am.gov.br
MUSEU DO CRIME
"O Museu expressa, por meio de objetos e histórias, a
relevância que o Poder Judiciário do Amazonas representa para a sociedade, além
de promover uma maior aproximação com o público. O espaço proporciona uma
viagem às histórias e casos jurídicos ocorridos na cidade de Manaus, muitos com
repercussão nacional e internacional.
Longe de ser um ambiente frio, o museu, fundado em 2014,
tornou-se um dos grandes atrativos turísticos, despertando a curiosidade e a
atenção dos visitantes, além de uma mistura de sentimentos como surpresa, medo
e paixão pela história.
Inicialmente localizado no Tribunal de Justiça, na avenida
André Araújo, Aleixo, foi transferido, em 2015, para o Centro Cultural Palácio
da Justiça, na avenida Eduardo Ribeiro, Centro, e hoje opera sob a
responsabilidade da Secretaria de Cultura. O local é aberto ao público para
visitação.
Denominado como “Sala dos Crimes”, o espaço do Museu abriga
objetos que foram usados para cometer crimes, como armas, motosserra,
duplicadora de DVD, caça-níquel, balaclavas e máscaras. Os itens fizeram parte
de processos criminais.
Em outro local do Museu foi criado um Tribunal do Júri
similar ao do Tribunal de Justiça, onde eram julgados os crimes contra a vida,
pelo Conselho de Sentença. Nele é possível entender como funciona o Tribunal do
Júri, a função de cada participante e a ordem do julgamento."
Fonte:
cultura.am.gov.br
MUSEU DO HOMEM DO NORTE
"Dispondo de 2.000 itens, o Museu do Homem do Norte foi
idealizado pelo sociólogo-antropólogo Gilberto Freyre e criado com o objetivo
de reunir um significativo acervo que representasse e refletisse as
características e peculiaridades da vida da região norte do Brasil. O acervo
foi adquirido ao longo do tempo, por meio de doações, compras, cessões e
incorporações.
O Museu pretende dar uma visão da amplitude cultural
regional, mostrando as técnicas de trabalho do dia a dia das populações
amazônicas, os meios de transporte, as habitações, a alimentação, as festas, o
artesanato, a religiosidade, os mitos e ritos, além de importante acervo
arqueológico.
Também conta com o Cine Silvino Santos, em homenagem ao
fotógrafo e pioneiro do cinema na Amazônia."
Fonte:
cultura.am.gov.br
MERCADO MUNICIPAL ADOLPHO LISBOA
"O Mercado Municipal Adolpho Lisboa, também conhecido como
Mercadão, está localizado às margens do rio Negro, no Centro da cidade de Manaus, capital do
estado do Amazonas.
Construído durante o ciclo da borracha com material importado da Europa, sua
estrutura em ferro fundido foi projetada pelo engenheiro
francês Gustave Eiffel, o mesmo que projetou e deu seu nome
à famosa Torre Eiffel de Paris.
Com mais de 140 anos de história, foi inaugurado em 15 de
julho de 1883, sendo um dos mais importantes espaços de comercialização de
produtos e alimentos típicos da Amazônia,
em função da variedade de espécies de peixes de água doce,
artesanatos,
frutas,
legumes e especiarias,
atraindo a atenção e a curiosidade de quem o visita.
O Mercadão é um símbolo da arquitetura do período áureo da
economia da borracha e uma relíquia para todo o Brasil. Sobre a
bandeira do portão principal, existe uma cartela cravada com o nome Adolpho
Lisboa que, na época da construção, era prefeito da cidade de Manaus.
Posteriormente Lisboa deu o nome ao mercado. Por ser um dos principais
exemplares da arquitetura de ferro sem similar em todo mundo, foi tombado como
Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN em
1987 e incluído no Livro das Belas Artes.
Localizado mais precisamente na Rua dos Barés, possui duas
fachadas totalmente distintas, uma de frente para o rio Negro e outra para a via pública. Um
importante prédio histórico e arquitetônico da cidade, o Mercado Municipal
também se destaca como um polo cultural e turístico.O prédio foi interditado em
2006 para obras de restauro, sendo reaberto em 2013."
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_Municipal_Adolpho_Lisboa
PAÇO DA LIBERDADE
"Um dos mais antigos prédios de Manaus, o Paço Municipal foi
erguido em 1872, como forma de marcar o poder territorial do Império na Região
Norte e conta não apenas a história da cidade, mas guarda em suas fundações
conhecimentos técnicos que ainda hoje são estudados por alunos e professores de
arquitetura.
Abrigou a sede do governo da Província do Amazonas, sede do
governo do Estado, foi residência do presidente da Província e outros
governadores, até que, em 1917, tornou-se sede da Prefeitura de Manaus. A
histórica estrutura une beleza arquitetônica com as mais modernas manifestações
artísticas, pensando em enriquecer ainda mais esse local, em 2018 foi
inaugurado o Museu da Cidade de Manaus, com oito salas de visitação que
retratam a vida cotidiana, a identidade e a cultura de gerações passadas,
utiliza a interatividade para contar a história de Manaus a partir de textos,
sons e imagens.
Suas amplas salas são divididas em diferentes seções, que
abrigam exposições permanentes e temporárias. A exposição principal é a
“Manaus: História, Gente e Cultura” que trabalha tanto os aspectos históricos,
como o processo evolutivo de construção da capital, focado, sobretudo, na
inserção das pessoas na construção desse modelo de cidade.
O passeio no local é composto pela visitação nas salas:
“Afluentes do Tempo”, “Casas-Cabeças”, “Banhos de Origens”, “Sala dos
Prefeitos”, “Anéis de Crescimento”, “Rios voadores”, Sala de Arqueologia e
“Mercado”.
Aos arredores também é possível visitar o Palácio Rio
Branco, antiga sede da Assembleia Legislativa do Amazonas. A Praça Dom Pedro II
também é outra opção, com coreto, chafariz e bem arborizada, o local é um bom
local para um passeio antes ou após a visitação ao museu.
O Museu da Cidade de Manaus é aberto para visitação de
segunda a sexta, das 9h às 16h30 e aos sábados, das 9h às 12h30, mediante
agendamento. A entrada é gratuita."
Foto: Arquivo/SEMCOM.
PALACETE PROVINCIAL
"O Palacete Provincial é um imóvel centenário impregnado de importantes fatos ligados à vida social e política do povo amazonense. Inaugurado em 1875, o prédio já foi sede do Governo e residência dos presidentes da Província do Amazonas até 1888, além de funcionar como Quartel da Polícia Militar do Amazonas por mais de 100 anos.
Atualmente, o prédio abriga um conjunto de cinco museus:
Museu de Arqueologia, da Imagem e do Som, de Numismática, Tiradentes e a
Pinacoteca do Estado do Amazonas.
O Museu de Arqueologia trata dos acervos recolhidos no
território do Amazonas e desenvolve, a partir da sua exposição, processo
pedagógico de informação e orientação da população sobre o valor deste
patrimônio. A exposição apresenta também uma estatueta de arte mobiliar
arqueológica, esculpida e polida em um bloco único de esteatita, mostrando um
figura com características humana e animal que está associada à cultura
Tapajônica. Também é possível conhecer as formas de sepultamento de alguns
povos indígenas, bem como seus respectivos significados.
O Museu da Imagem e do Som do Amazonas resgata, preserva e
divulga a produção regional da cultura amazônica, materializada pela imagem e
pelo som – cinema, fotografia, música, televisão, rádio, revistas e outros –
organizados em acervos museológicos, iconográficos, bibliográficos,
arquivísticos, audiovisuais e multimídia.
O Museu de Numismática Bernardo Ramos tem seu acervo
constituído por valiosas coleções de moedas da Antiga Grécia, do Império
Romano, do Brasil em seus períodos de Colônia, Império e República, além de
moedas, cédulas, medalhas e condecorações.
O Museu Tiradentes foi constituído a partir da antiga sala
de armas existente no Quartel da Polícia e conta a história da corporação
militar amazonense desde seus primeiros dias. Com mobília original da época,
além de arquivo integrado, com livros de registros individuais dos membros da
corporação, além de armamentos, fardas, armaduras e equipamentos utilizados
pelo Corpo de Bombeiros.
A Pinacoteca do Estado possui um acervo de aproximadamente
mil obras de arte, nas mais diversificadas técnicas e de autoria de mais de 300
artistas diferentes, oferecendo um panorama abrangente da produção artística
brasileira dos séculos XIX e XX, ilustrado, principalmente, por artistas
regionais.
O prédio fica localizado na Praça Heliodoro Balbi, que
também pode ser uma opção de passeio, fica aberto para visitação de terça a
sábado, das 9h às 15h e a entrada é gratuita."
Foto: Arquivo/iMotion.
ARENA DA AMAZÔNIA
"A Arena da Amazônia – Vivaldo Lima, ou simplesmente Arena da
Amazônia, é o maior estádio de Manaus, fica localizado no bairro Flores, Zona
Centro-Sul. Foi construída para ser utilizada como uma das sedes da Copa do
Mundo de 2014; em 2016, também sediou jogos das Olimpíadas, e foi erguida no
mesmo local do saudoso Estádio Vivaldo Lima.
Inaugurado em 2014, o projeto arquitetônico foi inspirado em
três elementos que representam a região: a natureza, as cores vivas e o
elemento artesanal. A Arena representa um grande cesto de palha, objeto
tradicionalmente utilizado na cultura indígena para os afazeres domésticos.
Internamente, os assentos são marcados pela mistura de tons amarelos, laranjas
e vermelhos em referência à rica fauna e às frutas típicas. Tem capacidade para
mais de 44 mil torcedores. Em 2015, recebeu o título de 2º melhor estádio do
ano de 2014, pelo site inglês Stadium DataBase.
O projeto da Arena tem a proposta de possibilitar boas
práticas sustentáveis. Exemplo disso foi o reaproveitamento dos entulhos
gerados pelo antigo complexo, racionalização de energia e água, além da
reciclagem da água da chuva que é estocada em uma cisterna e usada para
irrigação do gramado, nos banheiros e no sistema de ar condicionado."
Foto: Arquivo/iMotion.
BOSQUE DA CIÊNCIA
"O Bosque da Ciência é uma área de visitação pública do
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, um espaço dedicado à divulgação
científica, educação e lazer, abrigando uma vegetação florestal, contando ainda
com animais da fauna amazônica de vida livre, como o sauim-de-coleira e outras
espécies.
Lá o visitante encontra um ambiente tranquilo dentro da
cidade, tendo a possibilidade de aprender mais sobre a região amazônica, além
de vivenciar um contato com a natureza rico em conhecimento e experiências. Ao
longo do ano, inúmeros eventos são organizados e oferecidos ao público
visitante.
Inaugurado em 1995, o local tem como atrativos trilhas
educativas, tanque de peixe-boi, viveiro de ariranhas, dos jacarés, tartarugas
da Amazônia, Casa da Ciência etc. Fica localizado na Avenida Bem-Te-Vi, no
bairro Petrópolis. Com visitação de terça a sexta de 9h às 12h e 14h às 16h;
sábado, domingo e feriados de 9h às 16h. Com entrada gratuita para crianças até
10 anos e idosos a partir de 60, fora essa regra, o valor do ingresso é R$ 5."
Foto: Lton Santos. Arquivo/Semed.
CIGS – CENTRO DE INSTRUÇÃO DE GUERRA NA SELVA
"Criado em 2 de março de 1964, o Centro de Instrução de
Guerra na Selva fica localizado na Zona Oeste de Manaus, conta com um zoológico
onde podemos encontrar animais nativos da região, alguns ameaçados de extinção,
com o intuito de preservá-los: onça pintada, pantera negra, arara azul, gavião
real, macaco prego, que totalizam 469 animais.
Além do zoológico, o CIGS conta ainda com vários espaços
para visitação, como o memorial Jorge Teixeira e ocas de conhecimento. Ocupando
uma área de 6 mil m², coberta em sua maior parte de vegetação amazônica.
O Centro fica localizado na Avenida São Jorge, com visitas
podendo ser feitas de terça a domingo, das 9h às 16h, inclusive feriados. A
entrada é no valor de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), gratuidade para crianças
até 12 anos, pessoas acima de 60, pessoas com deficiência, militares e seus
dependentes."
Foto: Ricardo Oliveira. Arquivo/SEMCOM.
Existem outros pontos como praças, parques e mercados e que
pensamos ser de grande relevância. Cada ponto tem seus horários de visitação,
recomendamos se informar antes de ir ao local afim de certificar se está aberto
para visitação e quais horários estão disponíveis.
Tenha um excelente passeio e conte com a gente para se
informar ou para também agendar passeios mais comlpexos pela cidade ou pela
selva!
Saudações!
Deyvidson Guilande